Sancionada lei de Ronilço Guerreiro que transforma o Calçadão da Barão em Patrimônio de Interesse Cultural de Campo Grande
Foi sancionada pela prefeita Adriane Lopes e publicada no Diário Oficial de Campo Grande no último dia 10, a lei que transforma o Calçadão da Rua Barão do Rio Branco, entre a Avenida Calógeras e a Rua 13 de Maio, em Patrimônio de Interesse Cultural de Campo Grande. Autoria de Ronilço Guerreiro, o projeto de lei n. 10.989/23, foi aprovado pelos vereadores por unanimidade no mês passado.
Ronilço Guerreiro destacou a importância dessa aprovação para a história da Capital. “Uma vitória para quem faz cultura, de quem cuida de nosso patrimônio, pois essa lei oficializa algo que é histórico. Essa parte da Barão do Rio Branco sempre foi o ponto da cultura, dos grandes discursos, do nascimento de nomes da política e durante muito tempo foi o ponto de encontro do campo-grandense”, comentou.
Semanalmente Guerreiro está no Calçadão com o projeto Livros Carentes e acredita que a partir de agora novos movimentos deverão acontecer na região. “Agradeço a prefeita por sancionar essa lei com rapidez, pois se trata de um espaço do povo. Ela teve a sensibilidade de entender que esse é um espaço da arte e da cultura e que precisa ser ocupado. Agora vamos criar uma programação especial para movimentar o Calçadão e, com isso, além de valorizar os fazedores de cultura, criamos mais uma maneira de levar gente e movimentar o centro de Campo Grande”, complementou.
Na justificativa de sua proposta, Guerreiro ressaltou que segundo historiadores, a Rua Barão do Rio Branco é considerada como o primeiro corredor cultural e comercial de Campo Grande. Além disso, lembra que a Barão é a única rua do perímetro central histórico que tem o mesmo nome desde sua projeção, em 1909, citando o relato do escritor Paulo Coelho Machado no livro “Pelas Ruas de Campo Grande”.
De acordo com o vereador é necessário retomar o pensamento da construção do Calçadão, quando ele foi pensado para ser não só um espaço de convivência, mas, também, um espaço cultural, onde, ali são desenvolvidas várias atividades culturais, tais como: dança, música, teatro, capoeira, artesanato, exposições de livros, etc.
“Nosso centro precisa de vida, de atração cultural e Campo Grande precisa desses espaços para manifestações artísticas. É hora de dar à cultura o que é da cultura e vamos trabalhar para que não seja lei de papel, mas sim funcional”, destacou o vereador.
Assessoria de Imprensa do Vereador