Ronilço Guerreiro volta a cobrar contratação de psicólogos para as escolas, investimentos na cultura e cumprimento da lei do orçamento impositivo
Presidente da Comissão Permanente de Cultura da Câmara Municipal de Campo Grande e membro da Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização, o vereador Ronilço Guerreiro participou na manhã desta sexta-feira da audiência pública para discutir a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Mais uma vez o vereador cobrou a contratação de psicólogos e assistentes sociais nas escolas, mais investimento na cultura e pediu explicações sobre o orçamento impositivo.
“Estou em meu terceiro ano como vereador e muito me orgulha poder representar nossa população, porém não posso deixar de dizer que estamos frustrados em relação ao orçamento e ainda mais por não ter nenhuma devolutiva ou previsão de quando nosso orçamento impositivo sairá do papel. Lutamos para colocar dentro do orçamento as aspirações do povo que nos procuram, pois somos os políticos mais próximos da população e cobramos porque somos cobrados”, comentou o vereador.
Guerreiro lembrou da situação da segurança no ambiente escolar e como isso tem afetado os alunos. “Buscamos há muito tempo a contratação de psicólogos e assistentes sociais pelo município para que atendam nas nossas escolas. Colocamos no orçamento um valor e ainda tem dinheiro do Fundeb, mas não conseguimos avançar nesse ponto. Enquanto isso, nossos alunos, pais e professores sofrem com essa onda de violência, pois estão com a saúde mental abalada”.
“Além disso, ainda tem a questão do orçamento da cultura que não avança. Temos que ter claro nosso investimento no fomento e nos editais, mas apesar de saber que existe um valor a ser investido, sei que não está dentro do que esperamos e não é suficiente para valorizar nossos fazedores de cultura”.
A secretária de finanças da Capital, Márcia Hokama, respondeu os questionamentos. “Segundo ela o orçamento impositivo passa por estudos para saber de que forma pode ser atendido pelo município. Com relação aos psicólogos e assistentes sociais, disse que o município entende a necessidade, tem sido pauta das reuniões, mas não tem espaço na folha salarial para contratações e finalizou dizendo que sabe da importância da cultura, mas que a cidade ainda tem muitas prioridades e admitiu a necessidade de avançar neste tema”.
Jakson Pereira
Assessoria de Imprensa do Vereador