Ronilço Guerreiro quer mais diálogo para construção de políticas públicas que valorizem a cultura
Presidente da Comissão Permanente de Cultura da Câmara Municipal de Campo Grande, o vereador Ronilço Guerreiro tem demonstrado preocupação com relação às políticas públicas voltadas aos fazedores de cultura. O parlamentar tem cobrado um fundo orçamentário e também pede diálogo nas mais diversas manifestações culturais.
“Vejo a questão do orçamento como fundamental para mudar o patamar de nossa cultura, pois com mais investimento em editais e fomento, valorizamos quem vive da arte, que são empreendedores culturais. Mas, pelo que tenho acompanhado, não adianta colocar no orçamento do município, apresentar emendas, mas sim estudar maneiras de garantir essa verba e para isso estou propondo um fundo com verba carimbada, ou seja, não pode ser tirado da cultura”, ressaltou o vereador.
Ronilço está propondo que uma porcentagem arrecadada pela empresa que vai cuidar do estacionamento rotativo da Capital (as propostas ainda serão apresentadas para a Câmara Municipal) seja destinado à cultura, assim como outros serviços que podem ter um valor separado.
“O projeto está pronto, mas estou trabalhando com diálogo. Política se faz encontrando um caminho que seja bom para todos e, antes de apresentar na Câmara, vou dialogar com os fazedores de cultura, com o Executivo Municipal, com empresários. Precisamos encontrar meios de ter orçamento garantido”, complementou.
Manifestações Culturais
O vereador recentemente teve um projeto aprovado e sancionado pela prefeita que transforma o Calçadão da Barão em área de interesse cultural. Porém, o vereador quer um entendimento com o comércio antes de criar uma programação para o local. Esse diálogo, aliás, está preocupando o parlamentar em outras questões envolvendo a cultura, porém nos bairros.
“Sou defensor de todas as manifestações culturais, sou da literatura, mas defendo o teatro, a dança, a música, o artesanato e também o grafite. Recentemente tivemos um caso envolvendo fazedores de cultura e moradores próximos da Orla Morena que é um capítulo triste em nossa história. Acredito que faltou diálogo de ambos os lados. Grafite é cultura, é lindo, algumas pessoas se incomodaram achando que era pichação e chegou a triste ação de destruição de uma manifestação artística e tudo poderia ter sido diferente se houvesse conversas entre as partes”.
Jakson Pereira
Assessoria de Imprensa do Vereador