Ronilço Guerreiro destaca importância da audiência pública sobre o Corredor da 14 de Julho: “Temos que dialogar para melhorar cada vez mais o centro da Capital”

Empresários, moradores, representantes de órgãos públicos e vereadores se reuniram em audiência pública na manhã de hoje para discutir a situação do Corredor Cultural da Rua 14 de Julho. A proposta da discussão partiu do vereador Ronilço Guerreiro, autor da lei que criou o espaço, o qual tem trazido “vida” e movimentação ao centro da cidade. A audiência teve como foco avaliar os impactos da iniciativa e propor melhorias para o projeto.

Um dos pontos levantados foi a concorrência entre comerciantes locais e vendedores ambulantes, que, segundo alguns lojistas, torna-se desigual, pois os ambulantes, sem o pagamento de impostos, conseguem manter preços mais baixos em suas mercadorias. Em resposta, o vereador Ronilço Guerreiro pontuou que o Corredor Cultural está ainda em fase inicial e que ajustes poderão ser feitos para equilibrar as condições.

Ronilço também destacou que a estrutura do local precisa evoluir para garantir conforto e segurança à população e aos comerciantes. “A criação do Corredor Cultural e Gastronômico é um passo fundamental para transformar a 14 de Julho em um local de referência cultural e de lazer, e os resultados já estão aparecendo. É desafiador, mas precisamos discutir as melhores maneiras de fomentar o local e encontrar soluções para problemas existentes, como banheiros, organização do trânsito e maneiras de apoiar o comércio”, afirmou.

Entre as demandas apontadas durante a audiência, foram mencionados aspectos como segurança, limpeza contínua, regularização dos ambulantes, instalação de banheiros químicos e a criação de incentivos para o comércio local. O vereador reforçou a importância de dar continuidade ao diálogo com a sociedade, para que o Corredor Cultural se consolide como um espaço que atenda às necessidades da população e dos comerciantes, promovendo o crescimento sustentável e inclusivo na região central de Campo Grande.

“Esse é um espaço da população, por isso precisamos ouvir todos os lados. Temos os moradores, os lojistas que atuam durante o dia, os donos de bares e os frequentadores. Políticas publicas precisam ser pensadas para atender todo mundo, por isso temos aqui representantes da cultura do Estado e Município, representantes do comércio, moradores, donos de bares, frequentadores. Todos precisam ser ouvidos”, complementou o vereador.