Prefeito sanciona lei que denomina praça do bairro Seminário de “José Roberto de Oliveira”

O prefeito Marquinhos Trad sancionou a lei que denomina a praça do Jardim Oracília (Bairro Seminário) “Praça José Roberto de Oliveira – Zé Roberto”. Zé Roberto, que é pai do vereador Ronilço Guerreiro, foi um dos fundadores do bairro e foi homenageado com o projeto de lei 10.293/21 de autoria do vereador Carlos Augusto Borges. O líder comunitário faleceu em 9 de setembro deste ano.

Quando a lei foi aprovada na sessão da Câmara Municipal do dia 19 de outubro, o vereador Carlão destacou a importância de homenagear as lideranças comunitárias. “A emoção toma conta pois eu sou da favela, morei 40 anos na favela e sei que tem muita gente para ser homenageada e por justiça. Antigamente rua e praça era só para pessoas ricas e hoje fazemos justiça. Seu pai, vereador Ronilço, merece essa homenagem, pois sempre lutou pelo bairro, foi atuante no trabalho comunitário e agora recebeu o reconhecimento desta casa de leis”, disse Carlão.

O vereador Ronilço Guerreiro agradeceu a homenagem ao seu pai. “Agradeço ao vereador Carlão pela homenagem e ao prefeito pela sanção da lei. Meu pai foi o meu grande exemplo, um lutador e sempre foi uma liderança participava no bairro. A praça, assim como a Igreja Santa Clara que está no local, foi fruto de muita luta que ele teve em conjunto com os moradores da comunidade”, disse. 

Histórico

O sr. Zé Roberto, como era conhecido, nasceu na cidade de Jaraguari em 27 de março de 1940 e era o mais velho de uma família de sete irmãos, vindo para Campo Grande na década de 60.

Era casado com Eva Cruz de Oliveira e, como fruto desse relacionamento de mais de 55 anos, nasceram cinco filhos: Roberto, Ronildo, Ronilço, Regina e Regilene. Foi líder comunitário durante muitos anos, dedicou-se à igreja, sendo um dos fundadores da comunidade Santa Clara, e é um dos moradores mais antigos do Jardim Oracilia (Bairro Seminário).

Zé Roberto era aposentado e deixa um legado de trabalho no desenvolvimento de Campo Grande, pois fazia parte da antiga CEMAT (Centrais Elétricas Mato-grossense) que depois se transformou em Enersul, após a divisão do Estado.