“Orçamento do município precisa atender o anseio da população”, diz Ronilço Guerreiro em audiência pública
O vereador Ronilço Guerreiro participou da audiência pública promovida pela Câmara de Vereadores que debateu o projeto da lei 10.765/22, que estima a receita e fixa a despesa do município de Campo Grande para o exercício financeiro de 2023. Guerreiro foi enfático ao dizer que a prefeitura precisa entender que o orçamento precisa atender o anseio da população, não apenas do Executivo.
“Quero deixar claro que não cabe somente ao Executivo definir onde o dinheiro deve ser aplicado. A população deve participar, tem muitas coisas que o povo propõe na periferia, e nós estamos lá todos os dias. Este ano, queremos participar ativamente, primeiro com as emendas impositivas. Quem não souber dialogar, não serve para ser político. Temos que chegar a um denominador comum, construir juntos”, comentou Guerreiro.
O vereador ressaltou ainda que é “preciso ter um olhar atento às indicações do povo e precisa ouvir as pessoas, que estão carentes de cuidado. Nós, os vereadores, representamos o povo. Vou cobrar o investimento para cultura, para os Caps, para os projetos de saúde mental e principalmente a aplicabilidade do orçamento impositivo”.
Representando a prefeitura para responder o questionamento esteve a secretária municipal de Finanças e Planejamento, Márcia Helena Hokama, que detalhou a proposta à Comissão Permanente de Finanças, Orçamento e Fiscalização.
A Lei Orçamentária Anual (LOA) prevê R$ 5.481.631,265 para o Orçamento de 2023, aumento de 14,2% em relação aos R$ 4.798.631,650 previstos na Lei Orçamentária deste ano. Em áreas prioritárias, como a saúde, a Prefeitura prevê aplicações de cerca de 25,7% do montante total, cerca de R$ 1,4 bilhão. Na educação, o mesmo percentual: aproximadamente R$ 1,4 bilhão devem ser empenhados. O projeto foi protocolado na Câmara Municipal de Campo Grande no dia 1º de setembro e os vereadores precisam apresentar suas propostas até o dia deste mês.
Assessoria de Imprensa do vereador