Entrevista: Vereador Ronilço Guerreiro faz balanço do primeiro ano de mandato
Em entrevista, o vereador e terceiro secretário da Câmara Municipal de Campo Grande, Ronilço Guerreiro, faz avaliação do primeiro ano de mandato. Foram mais de 55 projetos apresentados e sete já foram sancionados e viraram lei. Além disso, Guerreiro mantém os projetos de incentivo à leitura, criou o projeto do Corredor Gastronômico e Cultural de Tia Eva, entre outras ações.
Qual avaliação faz do seu primeiro ano como vereador por Campo Grande?
Pra começar quero dizer que meu ano foi fantástico, de muito aprendizado e trabalho. Fui um vereador que buscou fazer uma política diferente, oferecer melhorias para as pessoas sem esquecer da minha essência e das minhas bandeiras: cultura e educação como ferramentas de transformação social. Estamos apenas no começo do trabalho, são 12 meses com mandato e nos próximos anos acredito que vamos melhorar ainda mais nossa atuação na Câmara Municipal.
Em relação aos projetos apresentados, qual você destaca?
Todos os projetos são importantes, sejam aprovados ou vetados por algum motivo. Mas consegui aprovar o Agente Comunitário de Leitura que está sancionado e ano que vem espero que inicie na prática; também aprovamos dois importantes para pessoas que precisam de apoio, como o que garante transporte escolar para cadeirantes no trajeto escola-casa e casa-escola, além do projeto que garante prioridade para quem sofre de Fibromialgia. Tivemos outros projetos aprovados e sancionados, mas esses acredito que serão referência para nossa cidade.
Você conseguiu colocar em prática as propostas de campanha?
Sim, com muito trabalho nós estamos com os projetos todos em andamento. Eu sempre digo que não faço promessas, apresento propostas e projetos. A Freguesia do Livro era um sonho e hoje é realidade, está circulando pelas feiras de Campo Grande; o projeto Livros na mão, bola no pé é destaque na região do Parque do Sabiá e acolhe dezenas de crianças, entrou outros projetos que já estão sendo oferecidos para população.
O que mais pode destacar do seu primeiro ano?
Estamos com emendas importantes para cultura e educação, o Corredor Cultural e Gastronômico de Tia Eva está próximo de sair do papel e outras ações também estão em fase de construção. Além disso, abrimos bons debates sobre o livro regional na escola, o orçamento da cultura e a retomada das obras do Centro de Belas Artes. Foi um ano que me surpreendeu pelas nossas conquistas, mesmo com todos os problemas da Pandemia.
Você foi um dos primeiros vereadores a criar um gabinete virtual e depois o gabinete de rua. Qual a importância desse trabalho?
Estou aqui pelos votos que recebi das pessoas, então meu mandato é do povo. Meu gabinete está sempre aberto para receber a população e pedidos de melhorias. Durante a Pandemia tivemos a Câmara Municipal fechada por alguns dias, sem poder receber visitas, por isso levamos o gabinete para o digital e foi muito bom, recebemos muitas ideias, projetos e pedidos. Depois fomos para as ruas com o gabinete de rua nas feiras, no centro e nos bairros. Quero que as pessoas me vejam como representantes delas, independente de terem votado em mim ou não. Sou vereador por Campo Grande e contem com esse guerreiro.
O que podemos esperar do vereador dos livros para o próximo ano?
Me encanta ser chamado de vereador dos livros quando estou nas ruas e nas feiras. Esse é o fruto do meu trabalho, de uma história que construí e ser lembrado por algo bom, como educação e cultura, é uma honra. Esse ano nós fortalecemos nossos projetos nos terminais com mais de 10 mil livros distribuídos, voltamos para as ruas com os livros esquecidos e para a Barão com o Livros Carentes. Quero dizer que sigo lutando para melhorar os projetos, fazer de Campo Grande uma cidade de leitores é a nossa meta e estamos lutando para isso. Conto com a participação e apoio de todos.