Em audiência pública, Ronilço Guerreiro cobra secretaria de finanças para que orçamento atenda os anseios da população

O vereador Ronilço Guerreiro secretariou na manhã de hoje a audiência pública que discutiu o projeto de lei 11.306/24, que dispõe sobre as diretrizes da Lei Orçamentária do município de Campo Grande, a LDO, para o exercício financeiro de 2025. Guerreiro voltou a cobrar do Executivo Municipal pontos importantes do orçamento.

“Estou vivendo intensamente esse importante exercício que é ser vereador de Campo Grande, mas ao mesmo tempo tenho tido algumas frustrações na luta por melhorias para nossa população e essas frustrações passam muito pela forma que o orçamento é trabalhado e não conseguimos entregar para as pessoas o que elas clamam nas ruas e isso é ruim, pois fazemos indicações, emendas e como não são executadas, nós que respondemos, pois estamos no dia a dia das ruas”, comentou Guerreiro.

Membro da Comissão Permanente de Finanças, Orçamento e Fiscalização da Câmara Municipal, Guerreiro reforçou que a Capital precisa de um plano de Estado. “Não temos mais tempo para discutir plano de governo, mas sim plano de Estado, um orçamento pensando na população e que a prefeitura precisa atender. Por exemplo, falo do orçamento impositivo que estou entrando no último ano desde meu primeiro mandato e não fui atendimento nenhuma vez e tudo que coloquei foi beneficiando saúde, educação, qualidade de vida, cultura, entre outros”, disse.

“Precisamos de editais para a cultura, que sejam cumpridos para apoiar os fazedores de cultura, necessitamos de um olhar com previsibilidade para obras inacabadas, como é o caso do Centro de Belas, ou previsibilidade para obras lançadas sem um planejamento, como o Hospital Municipal e o Parque Turístico do Ceuzinho. Sou a favor do hospital, do turismo, mas não pode ser lançado apenas para constar, precisa ter previsibilidade de execução”, complementou.

Psicólogos e Assistentes sociais

Ronilço lembrou que trava uma luta desde o seu primeiro dia na Câmara Municipal que é a presença de psicólogos e assistentes sociais nas escolas. “Esta semana li uma matéria falando de uma mãe que perdeu a filha após uma briga na escola que ocasionou na expulsão dessa menina. Ela não soube lidar com isso e tirou a própria vida, mas talvez teria sido diferente se as escolas tivessem psicólogos e assistentes sociais para trabalhar com esses alunos, professores e até o corpo diretivo”.

“Não vou desistir dessa luta, pois é uma lei federal, tem orçamento e precisa ser cumprida. A população clama por esses profissionais nas escolas, para trabalhar saúde mental e não podemos perder mais jovens”, reforçou.

A secretária municipal de finanças, Márcia Hokama, foi a responsável por apresentar os detalhes da LDO e discutir o posicionamento dos vereadores e da população presente na audiência.

Assessoria de imprensa do Vereador