Entrevista: Ronilço Guerreiro faz uma avaliação positiva do 3º ano de mandato
Presidente da Comissão de Cultura da Câmara Municipal de Campo Grande e terceiro secretário da Mesa Diretora, Ronilço Guerreiro faz uma retrospectiva do ano e, apesar de avaliar positivamente as ações realizadas, acredita que muitos projetos poderiam ter saído do papel, como é o caso do orçamento impositivo, mas muitos casos depende da ação do executivo municipal.
Em relação aos projetos de lei, o que podemos destacar de 2023?
Foram muitos projetos apresentados, aprovados e sancionados, mas o que garantiu passe gratuito para candidatos da prova do Enem e outros vestibulares de instituições públicas talvez tenha sido um dos mais importantes dessa legislatura. Não precisou mexer no orçamento do município, beneficiou nossos estudantes que muitas vezes perdiam provas por falta do vale transporte e o melhor, chegou ao nosso gabinete por meio dos próprios estudantes. Também tivemos a lei da Fibromialgia que não foi aprovada neste ano, mas que está atendendo muito bem quem sofre com essa doença, entre outras leis importantes para nossa cidade.
Também tivemos muitas audiências públicas. Qual a avaliação?
As audiências públicas são fundamentais para dar voz a todos os envolvidos em determinados temas, pois são convidados de membros do executivo a população em geral, por isso são importantes. Esse ano debatemos vários temas, mas vou destacar os Ecopontos que precisam ser repensados e já avançamos após nossa audiência. Outro tema foi a retomada do centro de Campo Grande, pois estamos propondo criar um corredor cultural e gastronômico na Rua 14 de Julho que vai fomentar o empreendedorismo, levar pessoas ao centro e movimentar nossa cidade. Eu acredito muito nessas audiências e espero que no próximo ano possamos ter maior participação da população.
Como estão os atendimentos das demandas que chegam ao senhor pelo gabinete de rua?
Digo sempre que tenho rodinhas no pé, por isso gosto de ir pessoalmente ver os problemas que são apontados para nosso mandato. Após verificar, encaminhamos as demandas para as secretarias responsáveis e se demora a resolução vou até o gabinete do secretário cobrar celeridade. As pessoas pagam impostos, têm pressa e muitas vezes é mais falta de vontade do que dificuldade para resolução dessas demandas.
A criação do orçamento impositivo foi importante para o trabalho dos vereadores?
Com certeza é importante para que os vereadores possam ter autonomia para algumas entregas importantes e que chegam pela população, mas uma pena que estamos no final do ano e ainda esse orçamento está no papel. Como o nome diz esse orçamento é uma imposição indicada por nós vereadores e que cabe ao executivo cumprir. Até assinei o documento de destinação e apontei a obra que deve ser executada, mas ainda não saiu do papel. Temos que rever essa questão, pois não estamos pedindo favor, queremos que se cumpra a lei.
Vereador e sobre os projetos de incentivo à leitura. Qual a avaliação do ano?
Fantástico! Estivemos em todas as regiões da cidade com a Freguesia do Livro, que é um grande sucesso nas feiras. As estantes nos terminais distribuíram mais de 200 mil livros esse ano e seguimos com os livros carentes, livros esquecidos, vanteca, bike da leitura que esteve em várias escolas e a Cabine de Livros do centro que se tornou um ponto turístico. Estamos muito satisfeitos com a entrega e felizes por ajudar Campo Grande a se tornar uma cidade de leitores.
Jakson Pereira
Assessoria de Imprensa do Vereador